Apesar de parecer sempre inquieto, alegre e divertido, a verdade é que a vida de Robertito Funes Ugarte Ele tem um passado difícil e isso o marcou para sempre. Segundo o próprio jornalista e motorista, seu pai o abandonou quando ele era muito jovem e o reencontrou no dia em que morreu.
Em uma entrevista íntima, um a um com Maria Laura Santillán Para infobae, o apresentador dos debates do Big Brother foi questionado sobre sua infância e o abandono do pai, e longe de se esquivar do assunto disparou: “Dizem que ele era um cara legal, mas eu discordo porque se você é uma boa pessoa não abandona a mulher e os três filhos”.
“Você pode se dar bem com sua esposa, mas esquecer seus filhos, não. Ele nos deixou e quem foi trabalhar e nos sustentar foi minha mãe. Ele era uma pessoa muito imatura. Casou-se, teve filhos, mas gostava de outro estilo de vida. Meu irmão Gastón acabou de nascer. Minha mãe foi trabalhar e naquela época era mal visto ser filho de pais separados, divorciados, numa província”, lembrou.
Foi então que Robertito se animou a confessar como era a época em que se animava a deixar para trás velhas mágoas e ir ver o pai. “Não o vi mais… até que o vi em seu leito de morte. Literal. Viajo para Córdoba porque me avisaram que estava errado. Eu não sabia o que ia encontrar porque nem me lembrava do rosto“, Ele descreveu.
“Quando fui, encontrei um lugar muito humilde. Morreu em absoluta pobreza. E vejo um homem deitado em uma cama com as mãos duras, cheias de fita adesiva. Fiquei um tempo com ele e conversei com ele.”reviveu Funes na palestra daquele dia em que mais uma vez teve diante de si o homem que lhe deu a vida.
“Ele morreu em absoluta pobreza. Eu o vi novamente em seu leito de morte. Senti-me aliviado e solto”, confessou o motorista.
Por fim, Robertito afirmou: “Eu falo com ele. Eu disse a ele que estava lá. Ele estava em coma completo. Eu saio e a enfermeira me diz que meu pai foi embora. Eu pergunto como… e eles me dizem que ele parou de respirar. E quando entrei na sala, estava totalmente relaxado. Eu vi aquele corpo tenso e sofrido mesmo com as mãos leves”.
“Tudo o que ele não me deu na vida, o apoio, a contenção, as conversas, os abraços que eu nunca tive, sinto que ele me deu naquele momento. E eu me senti aliviado e deixei ir. Ele me esperou e se despediu da forma que pôde”, O jornalista fechou os olhos com emoção ao relembrar aquele momento com o pai.
Mais informações em paparazzi.com.ar