A NBA é um dos maiores palcos esportivos do mundo, com superestrelas mundialmente conhecidas jogando para centenas de milhões de espectadores. Mas como é a vida dos jogadores que lutam por uma chance de estar naquele palco? NBA de destino: AG League Odyssey, um novo documentário convincente no Prime Video, mostra a vida à margem do grande momento. O documentário segue os dois jogadores que jogam atualmente na principal liga de desenvolvimento da NBA e aqueles que já passaram por esse canal antes.
A essência: NBA de destino: AG League Odyssey mostra a variedade de histórias que atravessam a G League – há uma estrela promissora em Scoot Henderson, uma esperada escolha da NBA Draft Lottery que escolheu jogar na G League em vez de passar um ano no basquete universitário. Há Gabe York, um profissional do oitavo ano do Fort Wayne Mad Ants, lutando aos 29 anos por mais uma chance na NBA. Há Denzel Valentine, um veterano com várias temporadas na NBA procurando lutar para voltar. Há Ryan Turell, um ala três e D de 23 anos tentando ser o primeiro jogador judeu ortodoxo na NBA. Há também entrevistas com ex-histórias de sucesso da G League, jogadores atuais da NBA como Seth Curry, Spencer Dinwiddie, Gary Payton II e Jalen Green.
De quais filmes isso o lembrará?: Cada uma dessas histórias poderia ser um filme de esportes inspirador – a jovem estrela, o veterano da vida difícil e assim por diante. Vendo isso em forma de documentário, parece muito com os primeiros segmentos do campo de treinamento da longa série de futebol da HBO. Batidas duras. As histórias mais convincentes desse show são sempre os caras lutando nas margens, e é isso que NBA de destino: AG League Odyssey é tudo sobre.
Desempenho que vale a pena assistir: É interessante ver a variedade de perspectivas em jogo aqui, mas a história de Gabe York é uma das partes mais atraentes do documentário – um jogador que percorreu o mundo em sua busca para jogar basquete profissional de alto nível, mas que está enfrentando seu próprio relógio à beira de 30. No início do documentário, ele relembra uma pequena xícara de café na NBA na temporada anterior, onde o superastro Kevin Durant ofereceu palavras de encorajamento e respeito por sua batalha para chegar à liga.
Diálogo memorável: “Em qualquer seção da vida, quando você está à margem, você deve ter certeza de fazer tudo o que for necessário para ganhar uma vantagem e chegar onde deseja”, pondera um jogador. “Você tem, o quê, 500 pessoas na NBA. Há provavelmente outras 500 pessoas no mundo que poderiam jogar conosco. Provavelmente existem milhares de pessoas que podem ou não merecer jogar na NBA agora. Portanto, trata-se de entender o quão frágil é sua situação e quantas pessoas estão tentando se encaixar.”
Sexo e Pele: Nenhum.
Nossa opinião: Não há muitos lugares mais glamourosos para se estar no mundo dos esportes do que em uma quadra da NBA. É o esporte mais amigável para as câmeras, transmitido para uma audiência mundial, com celebridades e bilionários sentados ao lado da quadra. As superestrelas do esporte são figuras maiores que a vida, literal e figurativamente, e é um sonho para qualquer um chegar a esse estágio.
Nem todo mundo segue o mesmo caminho para chegar lá, no entanto.
NBA de destino: AG League Odyssey, um novo documentário de longa-metragem de Religion of Sports e The Ringer estreando no Amazon Prime Video, dá uma olhada na G League – a principal liga de desenvolvimento da NBA, onde a ação do jogo acontece em lugares como Fort Wayne, Portland, Maine e Cidade do México em vez de Madison Square Garden. O filme segue uma série de fios, mostrando a variedade de histórias que passam pela G League. Há estrelas promissoras parando a caminho do Draft Lottery, jogadores veteranos lutando por mais uma chance e caras à margem procurando por qualquer ângulo que possa levá-los ao grande momento.
É fácil, como fãs de esportes, ignorar o quão difícil é chegar ao topo do esporte profissional; perceber que até o último cara no final do banco é um atleta fenomenalmente talentoso para os padrões mortais. Alguns jogadores podem disparar direto dos preparativos para os profissionais, mas há muito mais lutas no fio da navalha para vencer ou não. Você pode ser um dos mil melhores jogadores do mundo, mas não há mil vagas no elenco da NBA, e as menores reviravoltas do destino podem determinar se você conseguirá uma delas. NBA de destino: AG League Odyssey capta perfeitamente o ângulo emocional dessa luta.
Uma das melhores cenas do documentário mostra Eugene “Pooh” Jeter, um veterano de 17 anos jogando em Las Vegas, sentado em um restaurante e torcendo ruidosamente enquanto observa um de seus ex-companheiros da G League fazer uma cesta em um jogo da NBA– ele sabe o quanto eles trabalharam para chegar a esse ponto.
É fácil ver um mundo em que os produtores poderiam ter tentado transformar isso em uma série de vários episódios, mas funciona muito melhor como autônomo – não há muito preenchimento aqui, apenas um pacote compacto que não desperdiça seu tempo contando a história.
Nossa Chamada: TRANSMITA-O. Se você não estiver sentado em Fort Wayne, Las Vegas, Maine ou Cidade do México, talvez não pense muito sobre a G League, mas está perdendo um drama esportivo realmente envolvente. NBA de destino: AG League Odyssey é um pacote nítido e bem produzido desse drama que vale a pena.
Scott Hines é um arquiteto, blogueiro e usuário proficiente da Internet baseado em Louisville, Kentucky, que publica o amplamente amado Action Cookbook Newsletter.