O Brasil acaba de perder um dos músicos mais lendários do país: Erasmo Carlos, 81 anos, morreu nesta terça-feira em sua cidade natal, o Rio de Janeiro, após complicações de uma infecção pulmonar.
Conhecido como um dos principais artistas e integrante da cena pop-rock da Jovem Guarda dos anos 1960, ao lado dos também cantores e compositores Roberto Carlos e Wanderléa, é responsável por sucessos populares como “É Proibido Fumar” e “Festa de Arromba”. Na década de 1950, também fez parte de uma banda com Tim Maia, seu amigo de longa data.
No início de sua carreira, Erasmo ficou conhecido como “Tremendão” (algo como “O Grande Tremendo”) e adotou um estilo fortemente inspirado no de Elvis Presley. Sua música foi influenciada principalmente pelo rock and roll, com grandes influências de gêneros como soul e samba ao longo dos anos. Entre os vários grupos e bandas que já fizeram covers de suas músicas, a lista inclui sucessos como a versão dos Titãs para “É Preciso Saber Viver” e “Além do Horizonte” de Jota Quest.
Ele também gostava de colaborar com outros artistas, seja como cantor, compositor, instrumentista ou ator. Nos últimos 50 anos, Carlos lançou duetos escritos e tocados com vários ícones brasileiros, de Rita Lee a Gilberto Gil. Em 2020, trabalhou com a jovem estrela Larissa Manoela na comédia original da Netflix Modo avião.
Erasmo havia sido internado em um hospital do Rio de Janeiro no final de outubro para tratar uma infecção pulmonar. Ele foi solto em 2 de novembro, feriado do Dia dos Mortos, e celebrou a data como um “renascimento”, mas infelizmente seu estado piorou novamente na segunda-feira, 21 de novembro.
Descanse em paz Erasmo Carlos.