Em sua época, Muhammad Ali foi o boxeador mais feroz, temido e reverenciado de sua geração. Ele conquistou o campeonato de boxe peso pesado três vezes e era tão charmoso, carismático e polêmico quanto o próprio esporte. Ali é considerado uma das maiores estrelas do boxe de todos os tempos, deixando um legado de força diante da autoridade que poucos conseguem igualar. No entanto, o fim de sua vida foi marcado por problemas de saúde, devido à doença de Parkinson. Ele faleceu aos 74 anos em 2016, em um hospital na região de Phoenix.
Muhammad Ali nasceu Cassius Marcellus Clay Jr. em 17 de janeiro de 1942, em Louisville, Kentucky. Vindo de uma família artística e inteligente, que incluía músicos, artesãos e professores, Ali teve uma infância marcada por desafios. Seu pai era um muralista que sofria com as práticas discriminatórias da época, enquanto sua mãe trabalhava como empregada doméstica. Quando Ali tinha 12 anos, sua bicicleta foi roubada e esse acontecimento o levou a descobrir sua paixão pelo boxe.
Foi na academia de boxe que Ali descobriu seu talento nato para o esporte. Ele rapidamente se destacou no boxe amador e, aos 18 anos, estava pronto para entrar no cenário profissional. Ali ganhou reconhecimento internacional ao participar das Olimpíadas de Roma em 1960, onde conquistou a medalha de ouro. No entanto, ao retornar aos Estados Unidos, ele continuou enfrentando o preconceito racial, mesmo com sua fama crescente.
Em 1964, Ali surpreendeu o mundo ao derrotar Sonny Liston e se tornar campeão mundial. A partir desse momento, sua carreira decolou e ele se tornou uma figura icônica no mundo do boxe. Ao longo dos anos, Ali enfrentou adversários temidos e venceu a maioria de suas lutas, consolidando seu status como um dos melhores boxeadores de todos os tempos.
Em meio ao sucesso no ringue, Ali também teve que lidar com questões sociais e políticas. Sua recusa em servir nas Forças Armadas durante a Guerra do Vietnã o rendeu críticas, mas ele permaneceu fiel aos seus princípios e acabou recebendo o status de objetor de consciência. Ali também se converteu ao Islã e encontrou na Nação do Islã um senso de identidade e força que o ajudou a superar os desafios em sua vida.
Nos últimos anos de sua vida, Ali lutou contra a doença de Parkinson, que afetou sua mobilidade e sua capacidade de fala. Apesar das dificuldades, ele continuou sendo uma figura querida e respeitada, sendo homenageado em diversos eventos e premiações. Sua morte em 2016 foi um momento de luto para o mundo do esporte, que perdeu um ícone inigualável.
Muhammad Ali deixou um legado de coragem, determinação e carisma que continuará inspirando gerações futuras. Sua história é um testemunho da resiliência humana e da capacidade de superar qualquer desafio, seja dentro ou fora do ringue. Ali será para sempre lembrado como o maior boxeador de todos os tempos e um verdadeiro exemplo de grandeza.