As últimas vinte e quatro horas têm sido intensas desde que a notícia da anulação da condenação por crimes sexuais de Harvey Weinstein pelo Tribunal de Apelações de Nova York surgiu. O ex-produtor de cinema foi afetado pelo movimento #MeToo e acabou sendo sentenciado a 23 anos de prisão por atos criminosos sexuais e estupro.
O Gabinete do Procurador Distrital de Manhattan informou que o caso será revisado pelo tribunal. No entanto, as chances de Weinstein sair da prisão são mínimas, já que ele ainda deve cumprir uma sentença de 16 anos em Los Angeles por acusações semelhantes de agressão sexual.
Atualmente, Weinstein está detido no Centro Correcional Mohawk em Roma, Nova York, após alguns anos sob custódia na Califórnia. A prisão é de segurança média para homens, com capacidade para 1.100 detentos e foi inaugurada em 1988. Weinstein permanecerá lá até ser levado a um tribunal em Manhattan, onde ocorrerá um novo julgamento pelos crimes dos quais foi condenado em Nova York.
A queda de Harvey Weinstein, de um dos homens mais poderosos de Hollywood para um marginal da sociedade devido a seus terríveis atos de agressão sexual, tem sido notícia há mais de cinco anos. A decisão de quinta-feira gerou sentimentos de desapontamento entre muitas pessoas em todo o país, pois temem que o sistema jurídico possa mais uma vez decepcionar o povo americano, em particular as vítimas de agressão sexual.
As acusações que resultaram nas condenações contra Weinstein foram o catalisador para colocar o movimento #MeToo na linha de frente das discussões, influenciando outros protestos públicos contra homens poderosos que precisam ser responsabilizados por seus erros no passado.