Um dos maiores casos arquivados das últimas décadas que gerou muitas teorias da conspiração, a questão de quem atirou Tupac Shakur poderá estar finalmente a caminho de obter uma resolução. Conhecido por todos e amado por praticamente tantos, Tupac foi um dos artistas de hip-hop mais influentes, vendendo milhões de discos, ao mesmo tempo que denunciou a violência nas ruas e lhe rendeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood (finalmente).
É por isso que seu assassinato a tiros abalou o mundo e, até hoje, ainda deixa muitos se perguntando quem cometeu o crime. Todo mundo tem suas teorias, considerando que isso poderia ter surgido da rivalidade entre a Costa Oeste e a Costa Leste entre o rapper e Notorious BIG, que veio de Nova York. Este último também morreu meses após a morte de Tupac em um drive-by. No entanto, de acordo com a CBS News, a última testemunha viva do assassinato de Tupac pode finalmente estar esclarecendo o assunto. Duane Davistambém conhecido como “Keffe D”, foi oficialmente acusado de uma acusação de assassinato com arma mortal com reforço de gangue.
Como Duane Davis está envolvido na morte de Tupac?
Desde aquela fatídica noite de 7 de setembro de 1996, Davis é um nome que as autoridades conhecem. Segundo a ABC, seu sobrinho Orlando Anderson era um conhecido rival de Tupac e os dois eram suspeitos desde o tiroteio. Por falta de provas, não houve nenhum caso na época. Anderson morreu dois anos depois em outro tiroteio, o que complicou ainda mais o caso.
A CBS explicou que o motivo do tiroteio de Tupac foi relacionado à afiliação de Davis à gangue Crips. Na época do crime, Keffe D era um líder na área de South Side Compton. Ele supostamente teve uma vingança contra Tupac e o infame fundador da Death Row Records, Marion “Suge” Knight, por agredir fisicamente Anderson, o que foi gravado em fita. Enquanto dirigiam por Las Vegas em 7 de setembro, Tupac e Suge Knight foram baleados em seu carro. Tupac morreu no hospital 6 dias depois. Agora, finalmente, após 27 anos, foram compiladas provas que levaram à prisão de Davis.
O mandado indicava que o livro de memórias do suspeito de 2019, intitulado Lenda da Rua Compton, foi uma das provas coletadas, incluindo fotografias, balas, computadores e celular, entre outros. Como Davis é a última testemunha sobrevivente e suspeita daquela noite, esta pode ser a última chance de descobrir a verdade sobre o que aconteceu.
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