É quase uma tendência agora: programas de entrevistas estão cada vez mais transformando discussões em brigas. Muitos ferozes, a ponto de um dos competidores acabar chorando ou xingando pelo ar. Os temas – sempre candentes – “inflamam” os painelistas quase ao ponto de os cegar, e das palavras à agressão há apenas um passo… ou uma palavra. Maria Fernanda Callejón Ela saiu de Duro De Domar completamente desmaiada após ficar feia com o restante dos integrantes do polêmico ciclo C5N.
Mais do que um programa de televisão, “Duro” já parece um ringue em que todo mundo vai dar socos verbais em quem pensa diferente. Já aconteceu várias vezes (o confronto mais lembrado foi entre Cinthya García e Mariano Hamilton) e agora Callejón teve que “sofrer”, que se envolveu em uma dura disputa com seus colegas quando tentou analisar os atos de insegurança e violência que aconteceu nas últimas horas e que comoveu toda a sociedade.
O primeiro foi o atentado que custou a vida de uma menina de 11 anos em Lanús, um acontecimento tão doloroso e chocante que suspendeu a campanha eleitoral de todos os candidatos nas horas que antecederam o PASO no domingo. A segunda foi a morte de uma pessoa que participava de uma marcha de protesto sob o Obelisco de Buenos Aires: para quem afirmava com ele, tratava-se de um assassinato cometido pela Polícia Municipal. A versão oficial falava em morte por parada cardiorrespiratória. Os vídeos “caseiros” mostram o manifestante “dominado” pelos homens uniformizados, que encostam os pés em seu corpo caído no chão. A autópsia será fundamental na investigação, dizem eles.
María Fernanda Callejón tentou impingir o rarefeito clima de insegurança a “todos os políticos” em coincidência com um discurso que sustenta e expressa uma parte da sociedade. Os demais palestrantes e o próprio apresentador do programa, Pablo Duggan, se opuseram à ideia. É preciso esclarecer, neste ponto, que tanto o programa quanto o canal C5N possuem uma visão “oficial” da realidade.
A LUTA DE MARIA FERNANDA CALLEJON COM O DURO PAINEL DE DOMA QUE FEZ A ATRIZ CHORAR
“Não pode ser que os políticos não façam nada, maluco, temos que acabar com isso porque você não pode mais viver ou sair em paz”, disse Callejón, que esclareceu repetidas vezes que “foi falando de todos os políticos sem distinção de partidos ou bandeiras”. Sua posição era clara e ele não precisava de maiores explicações.
Para que! Todos, do primeiro ao último, saíram para gritar com ele que não concordavam com sua posição. Uns com mais veemência e outros com menos deram a conhecer sem interrupção. Duggan, Mariano Hamilton, Cynthia García e até o bombivante Carlos Maslatón marcaram o campo até que Callejón, totalmente no limite, cercado por seus “bússolas” e com lágrimas nos olhos, decidiu sair da discussão. Ele permanecerá no Hard to Tame ou fará outra “escolha”?
Mais informações em paparazzi.com.ar