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Os promotores espanhóis acusaram a estrela pop Shakira de não pagar 6,7 milhões de euros (7,1 milhões de dólares) em impostos sobre sua renda de 2018, disseram autoridades na terça-feira, nas últimas acusações fiscais da Espanha contra a cantora colombiana.
Shakira teria usado uma empresa offshore com sede em um paraíso fiscal para evitar o pagamento do imposto, disseram promotores de Barcelona em comunicado.
Ela foi notificada das acusações em Miami, onde mora, segundo o comunicado.
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Shakira já deverá ser julgada em Barcelona, no dia 20 de novembro, em um caso separado isso depende de onde ela morou entre 2012-14. Nesse caso, os promotores alegam que ela não pagou 14,5 milhões de euros (15,4 milhões de dólares) em impostos.
Os promotores de Barcelona alegaram que a vencedora do Grammy passou mais da metade do período 2012-2014 na Espanha e, portanto, deveria ter pago impostos no país, embora sua residência oficial fosse nas Bahamas.
As autoridades fiscais espanholas abriram o último caso contra Shakira em julho passado. Depois de analisar as provas recolhidas nos últimos dois meses, os promotores decidiram apresentar queixa. Nenhuma data para o julgamento foi definida.
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A empresa de relações públicas que anteriormente cuidava dos assuntos de Shakira, Llorente y Cuenca, não fez comentários imediatos.
Em julho passado, afirmou que a artista “sempre agiu de acordo com a lei e seguindo o conselho dos seus consultores financeiros”.
Shakira, cujo nome completo é Shakira Isabel Mebarak Ripoll, está ligada à Espanha desde que começou a namorar o agora aposentado jogador de futebol Gerard Piqué. O casal, que tem dois filhos, morou junto em Barcelona até o ano passado, quando terminou seu relacionamento de 11 anos.
As autoridades fiscais espanholas têm, ao longo da última década, reprimido estrelas do futebol como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo por não pagarem o valor integral devido em impostos. Esses jogadores foram considerados culpados de evasão fiscal, mas evitaram a pena de prisão graças a uma disposição que permite que um juiz renuncie a penas inferiores a dois anos para réus primários.
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