Inquieto, talentoso e empreendedor. Nicolas Vazquez Gosta de andar pelas mesas, brilha nessa faceta de sua bela atuação e agora se lançou com coragem e seriedade no desafio de se colocar no lugar da mítica peça Tootsieaquele lendário filme em que Dustin Hoffmann ela interpretou uma mulher lindamente.
A comédia dos anos 70 gerou uma ruptura, pela forma com que o artista desempenhava seu duplo papel, já que a trama focava em um ator rabugento desempregado que entendia que não encontraria oportunidades de emprego e se camuflava como atriz de novela ópera .
A versão teatral chegará ao país, com estreia iminente na quarta-feira, 16 de março, no Lola Membriles. Lá, Nico vai protagonizar a peça, na companhia de um sempre grande Julieta Nair Calvo. Paparazzi dialogou com os dois talentos para vencer a estreia da obra.
Vázquez partilhou as sensações que lhe correm o sangue neste prelúdio da abertura da cortina e narrou: “Nesse momento sinto ansiedade, quero ver a sala, deixar as pessoas entrarem e poder ver o que está acontecendo. Estou muito feliz com o resultado que temos”.
Enquanto Julieta também expressou sua visão sobre esta magnífica produção e narrou: “Ao mesmo tempo tentando ficar no hoje, aproveitar muito, estar com muita gratidão, porque o que está acontecendo é algo mágico. É uma comédia espetacular”. Assim, Nair Calvo elogiou o trabalho da maratona de Nico: “O que ele faz quando dublê de homem e mulher de maneira muito respeitosa, mas não solene”.
Com esse pé, o marido da Gimena Accardi ele mergulhou na dinâmica da trama e do cenário: “O humor nunca se perde, como no cinema, no teatro ele é muito potencializado porque você tem ele ali bem vivo. Eu sinto que é um trabalho que o homem vai gostar, a mulher vai gostar. Onde você pode vir e vê-lo com sua família?”.
NICO VÁZQUEZ EXPLICOU COMO FEZ TOOTSIE
Atento aos avanços sociais, o cronista perguntou ao ator: “Antes, quando um homem se vestia de mulher, era por brincadeira, como você levantava isso?” Diante dessa ativação de um aspecto crucial da história, Nico desenvolveu: “Não havia possibilidades, o que Hoffman faz é de uma mulher com delicadeza, ele era meu farol, eu precisava vê-lo, tenho que ir para isso, com minha própria essência.”
Sobre o cuidado de não incomodar ou gerar polêmica por sua interpretação de mulher, Vázquez ponderou: “Além do fato de que os tempos mudam para melhor, algumas obras anteriores podem ser justificadas dependendo do que estão contando. Contanto que você não zombe do gênero, ele é aceito. Não gosto da zombaria do gênero ou que ninguém se sinta mal”.
“Então, com humor, você pode fazer qualquer coisa. Tem trabalho onde homens vestidos de mulher e brincadeiras eram permitidos um pouco mais lá”ele alegou.
E para culminar soltou: “Estou interpretando a mulher e tenho que fazer o espectador realmente acreditar que ela é uma mulher, não tem permissão de palhaço, mas tem muito humor”.
IMAGENS: CARLOS GONZALEZ.
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