Por
O César, que é o equivalente francês do Oscar, se posiciona contra a violência sexual.
O Repórter de Hollywood escreve que o programa está proibindo qualquer pessoa indiciada ou condenada por um crime sexual de comparecer à cerimônia de 2023.
Atores, diretores, produtores ou outros artistas que foram acusados ou condenados por crimes sexuais ainda são elegíveis para prêmios, mas não poderão se posicionar no show. Além disso, se vencerem, “ninguém poderá falar em seu nome”.
LEIA MAIS: Emma Corrin quer que os shows de premiação sejam mais ‘inclusivos’ com categorias neutras de gênero
A mudança ocorre depois que a Academia César foi alvo de críticas por sua abordagem indiferente em relação aos cineastas acusados de crimes sexuais. A atriz Sofiane Bennacer, que estrela em “Forever Young” de Valeria Bruni-Tedeschi, foi inicialmente indicada para o prêmio de melhor estreante. Eles acabaram sendo removidos depois que suas múltiplas acusações de estupro e violência vieram à tona.
Dominique Boutonnat, presidente do National Film Board (CNC), foi reeleito para um segundo mandato, apesar de estar sendo julgado por acusações de agressão sexual.
O diretor Roman Polanski ganhou o prêmio de Melhor Diretor por “Um oficial e um espião” no Césars de 2020, que desencadeou greves e protestos.
LEIA MAIS: Zach Bryan declara que ‘nunca vai querer ser considerado no CMAs’ depois de aparentemente ser desprezado na premiação deste ano
Os Césars anunciaram na segunda-feira que, por “respeito às vítimas (mesmo as supostas)”, os acusados e condenados seriam impedidos de participar da cerimônia.
O Césars de 2023 será realizado em 24 de fevereiro.