Ao longo de sua vida profissional, Hernán Drago dedicou-se à promoção de empresas e produtos utilizando como modelo sua tão valorizada imagem. Sua figura foi multiplicada na televisão, mídia impressa e outdoors de rua como o rosto de diferentes marcas. É paradoxal que agora esse mesmo trabalho possa levá-lo à prisão.
Conforme revelado na transmissão desta sexta-feira, 3 de fevereiro, do programa A la Tarde, Drago está envolvido em um caso de fraude em decorrência da divulgação que fez em suas redes sociais de uma plataforma de criptomoedas, instando seus seguidores a investirem suas economias em esta empresa que mais tarde desapareceu, deixando 77 vítimas. Desses, 36 apresentaram a denúncia por fraude.
No caso, baseado no tribunal do juiz Daniel Rafecas, estima-se que o golpe pode chegar a 100 milhões de pesos. No programa Karina Mazzocco, relataram que ele é acusado de promover o esquema criminoso, considerando-o um dos maiores responsáveis pelo golpe, tendo-o promovido usando sua relevância pública, midiática e televisiva para incentivar esse esquema.
Por meio de suas redes sociais, o motorista convidou seus seguidores a depositar dinheiro em um aplicativo no qual “Eles ofereceram um investimento em pesos que rendeu 84%. O mais perigoso é que não foi regulamentado pelo Banco Central. Foi uma fraude de pirâmide”, disse. conforme explicado no ciclo América TV.
O advogado Juan Pablo Chiesa manteve no programa que as empresas Kairos, Baudoin SRL, NIgoke e Teleios “Drago foi contratado como uma figura pública para atrair pessoas… Tenho certeza que Drago não sabia do crime, mas ele emprestou seu nome, sua popularidade para convidar as pessoas a colocar seu dinheiro nesta empresa.”
Se for considerado culpado, Drago pode ser condenado a penas entre 1 mês e 6 anos de prisão, segundo Diego Estévez, referindo-se ao artigo 310.º do Código Penal. “Na realidade, a pena é de um mês a quatro a quatro anos, mas com a agravante de que se a publicidade for feita através dos meios de comunicação tradicionais, internet ou redes sociais, há mais dois anos de prisão.”explicou o jornalista.
Ao mesmo tempo que no programa esclareceram que caso se comprovasse que a modelo fazia parte da associação criminosa, seria acrescentado o artigo 210, que fala de 3 a 10 anos de prisão.
Por sua vez, Mazzocco comentou que se comunicou com Drago via WhatsApp, que deu sua versão sobre as acusações. “Ele me conta que esta empresa o contratou há quase dois anos, ele concordou em promover um sistema de investimento em criptomoedas e depois descobriu pelas redes sociais que havia pessoas relatando terem sido enganadas”, disse. detalhado.
O apresentador do A la tarde afirmou que Drago afirma ser mais uma vítima em toda essa história “Ele é mais uma vítima. Não é que ele pegou um pouco das economias dele, ele investiu todo o seu capital humano, que é a sua credibilidade”, disse. mostrando-se notavelmente constrangida com a situação que a modelo enfrenta.
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