Depois de quase 20 anos lutando contra o câncer de mama, a jornalista especializada em crime, Liliana Caruso Por meio de entrevista, ele relembrou um dos piores momentos de sua doença. A vencedora de vários prémios nacionais destacou como foi o seu processo e não negligenciou a importância dos exames médicos.
Tudo começou quando em 2004 contaram à jornalista o que começava a acontecer dentro de seu corpo. No início era apenas um linfonodo inchado e após diversos estudos, incluindo ultrassonografias, descobriu-se que havia vários nódulos espalhados pela mama.
“A certa altura me disseram: ‘Vamos fazer uma nova mamografia’. Claro, tive em setembro, foi muito pouco. Eles são feitos anualmente. Fizemos um em maio e em junho disseram que não deu certo. Lembro-me do momento em que ele me disse: ‘Isso está errado. Aparentemente há células cancerígenas aqui. E ele me disse: ‘Você tem que procurar uma mãe especialista. E um psicólogo. É aí que o seu mundo está caindo.”começou comentando NetTV.
“Eu estava sozinho, fui até o carro e comecei a chorar. Eu não queria que meus pais descobrissem. Em princípio, porque como contar a eles? As crianças eram pequenas. Alejandro tinha menos de 14 anos. Eles eram pré-adolescentes. E eles estiveram lá entre a adolescência e a infância”, Indicou relembrar o momento em que recebeu o diagnóstico.
A JORNALISTA COMENTOU COMO FOI DIFÍCIL CONTAR A SEUS FILHOS SOBRE SUA DOENÇA
“No começo foi muito difícil porque tinha que avisar para as crianças que a mãe ia ficar careca, que ela podia ficar dias na cama sem se levantar, foi o que aconteceu comigo. Tem dias de 2004 que não me lembro porque fui fazer quimioterapia na segunda-feira. Até quinta-feira não existia”disse a jornalista sobre a difícil notícia que teve para dar aos filhos.
“Lembro que o médico me disse: ‘Eu sei que você pode morrer. A decisão é tua.’ E eu disse a ele: ‘Tenho dois filhos, então quero viver’. E comecei a lutar. Com tudo que pude. E aqui estou eu. E estou lá há muitos anos. E graças a Deus estou bem. Outras vezes me machucaram porque de vez em quando aparecem coisas que me fazem duvidar.”ele relembrou os momentos em que esteve mais fragilizado na saúde.
“É muito importante insistir, insistir e insistir, porque comecei em janeiro e terminei a operação no dia 9 de dezembro desse ano. Ou seja, passei o ano inteiro esperando os pelos encravados, esperando os estudos e quando me pegaram fiquei muito chateado, retiraram uma cadeia de dez gânglios linfáticos do meu braço direito. Perdi minha mãe, o médico me disse que preferia tirar tudo e fiz quimioterapia em janeiro de 2005. Aí fiz nove meses, depois fiz radiografia e depois tomei comprimido e aí resolvi fazer reconstrução mamária porque eu não queria ver um médico.”finalizou destacando a importância da conscientização de outras mulheres sobre a doença.
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