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O concurso Miss Itália tem banido mulheres transexuais de competir no concurso de beleza.
Em entrevista à patrocinadora da organização, Patrizia Mirigliani, ela disse ao programa de rádio “Radio Cusano” que as concorrentes “devem ser mulheres desde o nascimento.
“Ultimamente, os concursos de beleza têm tentado virar notícia também usando estratégias que acho um pouco absurdas”, disse o Patrono oficial da Miss Itália durante a entrevista deste mês, de acordo com uma tradução do Google por meio de um relatório de A Primazia Nacional.
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“Desde que nasceu, o meu concurso prevê no seu regulamento a clarificação segundo a qual se deve ser mulher desde o nascimento. Provavelmente porque, já naquela época, se previa que a beleza pudesse sofrer modificações, ou que as mulheres pudessem sofrer modificações, ou que os homens pudessem se tornar mulheres”, continuou Mirigliani.
Seus comentários vêm algumas semanas depois que a Miss Holanda coroou sua primeira vencedora transgênero, Rikkie Valerie Kollé. De acordo com NPR, a modelo holandesa seguirá representando seu país no Miss Universo 2023, que será realizado em El Salvador.
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Em outro lugar, o Huffington Post Itália relata que, embora Mirigliani tenha dito à agência que estava feliz com a inclusão de mulheres transgênero na competição pela Miss Holanda, o concurso da Itália não alterará suas regras para permitir que mulheres transgênero compitam.
Já se passou mais de uma década desde que o Miss Universo anunciou sua decisão de permitir que mulheres transgênero competissem no principal concurso anual de beleza internacional.
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“Temos uma longa história de apoio à igualdade para todas as mulheres e isso foi algo que levamos muito a sério”, disse a presidente do concurso Miss Universo, Paula Shugart, em 2012, conforme Reuters. No entanto, não foi até 2018 quando a primeira mulher transgênero, Angela Ponce, competiu no Miss Universo depois de ter vencido anteriormente a competição Miss Espanha.