Depois de quase 72 horas ouvindo e lendo fortes críticas, muitas censuras e graves acusações contra ele e seu programa Bien de Mañana, Fabián Doman levou apenas 55 segundos para ensaiar um curioso “mea cupa” para o escandaloso celular da última sexta-feira em que dois indígenas foram maltratados. Nesse curto período, o motorista não mencionou as palavras racismo, discriminação ou xenofobia, palavras mais utilizadas pelas pessoas e pelos próprios colegas ao longo do fim de semana, e apenas pediu desculpa “a todos aqueles que se sentiram mal ou incomunicáveis” durante aquela entrevista. .
“Na quinta-feira, durante um celular -Doman começou a cometer uma gafe talvez menor: os acontecimentos não aconteceram naquele dia, mas sim na sexta-feira, 25 de agosto- ocorreu uma série de diálogos que causaram desconforto em duas das pessoas entrevistadas”. No videográfico podia-se ler um título grande que dizia “Esclarecimentos e desculpas”, e um menor, acima dele, “Comunicado”, termo pouco frequente para televisão.
“Fueron entrevistadas muchas persona en ese móvil, pero hubo dos que se sintieron mal. No hacemos nosotros un programa para incomodar a nadie, de manera tal que a todos aquellos partícipes o no partícipes de ese móvil que se hayan sentido mal o incomunicados les queremos pedir desculpas”continuou o jornalista, que este ano renunciou à presidência do Independiente 6 meses após assumir o cargo.
“Acho que é o que corresponde, porque a nossa ideia não é fazer um programa que não incomode ninguém. Repito, quer eu tenha participado ou não daquele momento do programa. metrô, onde tudo aconteceu acho oportuno dizer isso, também queria fazer desde o início para que não haja nenhum tipo de especulação”, termo. Em seguida sofreu um acidente na Panamericana, sem que nenhum dos integrantes do programa -também envolvidos- dissesse uma palavra sobre o ocorrido.
ESCÂNDALO COM PROGRAMA DE FABIAN DOMAN: 2 INDÍGENAS FORAM DISCRIMINADOS
Na sexta-feira, Doman enviou sua nota Magdalena “Magui” Vigil para fazer uma nota à formação do SUBTE. O cronista localizou duas pessoas, um homem e uma mulher, que se vestiam de forma diferente dos demais passageiros e foi entrevistá-los. Eles eram dois membros do “Terceiro Ataque pela Paz”. Ele perguntou de onde eles eram e a resposta do homem provocou uma reação (“O que ele significava para mim”, disse ele) que causou risos no estúdio e expressões que foram tidas como zombeteiras: por exemplo, alguém foi ouvido dizendo “Isso homem é Ele passou na estação” ou “Eu a amo, eu a amo, eu a amo” em apoio à piada daquele jornalista. Mais tarde, também se ouviu alguém dizendo “Nós os defendemos e o índio quer nos quebrar”, tudo entre risadas.
A nota continuou em um clima já tenso, pois as duas pessoas pareceram perceber que estavam sendo “carregadas” do estúdio. A pedido de Doman, Vigil perguntou se haviam votado. Foi então que falou a senhora, que disse que sim, mas recusou revelar quem tinha escolhido e pediu ao apresentador para não rir porque o assunto era grave já que “estamos a decidir o futuro do país”. Doman então resolveu encerrar o bilhete abruptamente e gritando “não, não, não, chega, chega. Já aguentei o homem nos dar uma resposta ruim mas agora a mulher vem nos dar uma aula de moral, não. É muita coisa .” num tom forte que estava longe da voz comedida e melosa que ele usa hoje para “pedir desculpas”.
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