Pode haver algumas pessoas que estão confusas sobre o próximo greve dos atores. E isso é justo, considerando que a greve dos roteiristas ainda está em andamento. Para ajudar a entender por que essas greves são importantes, a diretora de cinema Heather Fink fornece uma explicação longa, embora simples, sobre o que está sendo combatido por aqueles que formam os piquetes.
No Twitter, Fink abordou o que está sendo lutado pelos dois sindicatos. Algumas das principais questões abordadas são o uso da IA, que deve ser considerada apenas como uma ferramenta e não usada para substituir empregos ou explorar a imagem dos atores sem consentimento. Outra questão está relacionada às novas mídias, onde roteiristas e atores não recebem resquícios por essas empresas “se recusarem a fornecer métricas adequadas”, que ela define como corruptas.
Ela também apontou que atores e escritores não estavam sendo pagos de forma justa e que as negociações feitas décadas atrás não se encaixam mais na forma como a mídia é consumida hoje. É por isso que lutam por melhores salários e condições de trabalho.
Além dessas questões, Fink também destaca o impacto do COVID-19 na indústria de atuação, como audições de autogravação. Ela chama os produtores que “não estão dispostos” a negociar com os roteiristas e discutiu como essa greve afetará os manifestantes, em questões como seguro de saúde. Ela termina seu post pedindo às pessoas que não reclamem dos programas e filmes de que não gostaram, mas que valorizem aqueles que lhes trouxeram alegria.
A última vez que o Screen Actors Guild entrou em greve foi em 1986, quando o Guild defendeu resíduos na mídia doméstica. As greves de 2023 serão um pouco semelhantes às que ocorreram há mais de 60 anos, incluindo o argumento sobre IA, melhores condições de trabalho e salários.
A greve do SAG-AFTRA começa esta sexta-feira à meia-noite.