O ex-governador democrata de Nova York, Andrew Cuomo, apareceu ontem no Tempo Real com Bill Maher ao lado de sua ex-chefe de gabinete, Melissa DeRosa, pronta para apontar alguns dedos em relação à sua recente queda após acusações de assédio sexual.
Falando com Bill Maher em seu talk show semanal da HBO, Cuomo falou contra outros membros do partido, incluindo o presidente Joe Biden, que o abandonou após as múltiplas alegações de assédio sexual e comportamento impróprio do ex-governador que eclodiram e forçaram sua renúncia em 2021.
“Acredito que agora temos uma política movida pelo medo”, começou Cuomo. “À direita e à esquerda. E os democratas moderados têm medo dessa extrema esquerda. Então, quando você diz ‘assédio sexual’, eles imediatamente estão prontos para pular, certo? E isso pode ser manipulado, aliás. Essa cultura do cancelamento é uma arma carregada e eles podem usá-la contra qualquer pessoa, a qualquer momento, até mesmo para seu próprio interesse.”
Cuomo afirmou então que, depois de enfrentar suas próprias acusações, o presidente Biden poderia tê-lo apoiado em vez de pedir-lhe que renunciasse. Cuomo prosseguiu dizendo que se Biden o tivesse feito, talvez estaria concorrendo contra o atual presidente nas próximas eleições.
Embora não esteja concorrendo à presidência, Cuomo disse a Maher que espera que outro democrata se apresente para desafiar o presidente Biden pela candidatura.
“Não sei se o candidato Biden é o candidato mais forte que podemos apresentar e, francamente, duvido.”
Além disso, para ter outro democrata como presidente, Cuomo expressou a importância do seu partido interagir com pessoas e eleitores reais a um nível totalmente novo.
“Você não pode apostar que o outro cara vai perder. Você tem que ter uma estratégia afirmativa para vencer.”
Ele prosseguiu discutindo a necessidade de abordar a “paralisia do governo”, com foco particular no crime.
“Temos um problema real de criminalidade nesta nação. Bem, depois de George Floyd, todo mundo odeia a polícia. Sim, você precisa de uma polícia melhor e de uma polícia mais bem treinada, mas ‘desfinanciar a polícia’ foram as três palavras mais estúpidas já proferidas pelo partido democrático.”
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