Millie Bobby Brown está brilhando como protagonista na Netflix com Donzela, um filme de fantasia sobre uma jovem garota lutando contra um dragão, dirigido por Juan Carlos Fresnadillo (28 semanas depois). Seu sucesso em Coisas Estranhas e Enola Holmes a estabeleceu como uma estrela altamente assistível, e em Donzela ela carrega o peso dramático do filme sozinha.
A história se passa em uma terra fictícia com castelos e montanhas criados por CGI, onde vive a princesa Elodie (Brown). Ela é próxima de sua irmã mais nova, Floria, e seu pai, o rei, se casou novamente com Lady Bayford. Elodie concorda em se casar com um príncipe de um reino distante para salvar seu próprio reino da fome, mas logo descobre que as coisas não são o que parecem.
Ao chegar no reino do príncipe, Elodie percebe que ele e sua mãe, a Rainha, estão envolvidos em um culto ao dragão que exige sacrifícios. O príncipe a entrega ao dragão como sacrifício, revelando a verdade sombria por trás da fachada dourada do reino.
Donzela é um filme que aborda temas feministas e desafia os padrões tradicionais de princesas em contos de fadas. Ele apresenta cenas de ação e diálogos memoráveis, e destaca a atuação magnética de Brown. No entanto, a direção clichê e a falta de profundidade na exploração dos personagens e temas prejudicam o envolvimento do espectador na narrativa.
No geral, Donzela oferece uma reviravolta interessante em contos de fadas tradicionais, mas falha em se destacar devido à sua execução mediana. Mesmo com o carisma de Millie Bobby Brown, o filme não consegue transcender as convenções do gênero e acaba sendo esquecível.
Se você está procurando uma fantasia leve e divertida com uma protagonista feminina forte, Donzela pode valer a pena conferir. No entanto, se você está em busca de algo mais profundo e desafiador, talvez seja melhor procurar em outro lugar. Ainda assim, a performance de Brown é digna de ser assistida e mostra seu talento em papéis dramáticos.