Um destes dias, Liam Neeson cumprirá sua promessa de se aposentar dos thrillers, e sem dúvida não poderá acontecer logo após as primeiras críticas do Netflix Na terra dos santos e pecadores deu continuidade a uma tendência que vem assombrando o perfurador de garganta grisalho há uma década.
Mesmo que não seja exatamente o padrão de Neeson, com o veterano indicado ao Oscar voltando às suas raízes para estrelar uma história ambientada na Irlanda que reconhecidamente o encontra em terreno familiar como um assassino aposentado atraído de volta à vida que ele deixado para trás quando ele é atraído para uma rivalidade com um trio de terroristas movidos por vingança, as primeiras reações devem ser familiares para qualquer um que já esteja cansado da manobra do protagonista.
Para quem está contando, isso marca 12 thrillers consecutivos que remontam a Levado 3 que não foi recebido com nada nem remotamente próximo da aclamação generalizada, e com bombas de bilheteria se acumulando em cima de bombas de bilheteria por seus empreendimentos teatrais, talvez seja melhor que Na terra dos santos e pecadores será reproduzido exclusivamente na Netflix pelo menos no Reino Unido e na Irlanda.
Afinal, A estrada do gelo teve um desempenho tão bom sob demanda que acabou conseguindo uma sequência, mas a última coisa que alguém precisa neste estágio é Neeson sendo a atração principal de filmes de gênero ainda mais amplamente divulgados. Dito isto, ele ainda tem Bandido e Armazém frio no horizonte…