Em 2006, o sistema jurídico da Califórnia foi fascinado pelo julgamento de Susan Polk, mãe de três filhos que foi acusada do assassinato em segundo grau de seu terapeuta que virou marido, Dr. Frank “Felix” Polk. O caso se desenrolou como um drama emocionante, revelando uma história conturbada de supostos abusos, acusações surpreendentes e um ato chocante de violência que levou à condenação de Susan.
Os acontecimentos sombrios começaram a se desenrolar quando dois dos filhos de Susan Polk testemunharam contra ela no tribunal, contando a arrepiante descoberta do corpo sem vida do Dr. Polk na casa da piscina da extensa propriedade do casal. Apesar da alegação de legítima defesa de Susan, os promotores e os encarregados da aplicação da lei estavam céticos em relação ao seu relato.
O Dr. Polk foi encontrado na casa da piscina, deitado de costas e rodeado de sangue. O filho de Susan, Gabe, descobriu o corpo depois que seu pai não compareceu a um jogo de beisebol planejado. O relatório inicial para o 911 sugeria um tiroteio, mas os investigadores determinaram mais tarde que o Dr. Polk havia sucumbido a mais de 20 facadas, incluindo cinco no torso, junto com um ferimento contundente na parte de trás da cabeça. A autópsia revelou que ele havia falecido aproximadamente 22 horas antes de seu corpo ser descoberto.
À medida que a polícia investigava a dinâmica familiar, descobriu um casamento conturbado. O relacionamento de Susan e Felix Polk teve suas raízes em um começo pouco convencional – Susan era a paciente adolescente do Dr. Polk, em busca de terapia para problemas comportamentais. As acusações surgiram quando a mãe de Susan alegou que o Dr. Polk se envolveu em atos não consensuais com Susan quando ela tinha apenas 15 anos, levando a um relacionamento tenso que persistiu ao longo dos anos.
Apesar de uma interrupção na terapia, Susan e Dr. Polk reacenderam seu relacionamento na faculdade. O novo terapeuta de Susan teria informado a esposa do Dr. Polk sobre o caso, levando ao divórcio e subsequente casamento entre Susan e Felix. O casal teve três filhos, mas em 2002 o casamento deteriorou-se, com a mudança dos dois filhos mais velhos.
Nas semanas que antecederam o assassinato, Susan fez acusações contra Felix, incluindo alegações de que ele estava pagando pessoas para segui-la. A situação agravou-se quando Felix tomou medidas legais contra ela no divórcio, obtendo uma ordem de restrição para a custódia exclusiva dos filhos e posse de sua casa. Dias antes de sua morte, Félix relatou uma disputa doméstica, destacando a escalada da tensão entre o casal.
O julgamento tomou um rumo dramático quando Susan, chocando a todos, decidiu se representar. Apesar dos momentos de interrogatório eficaz, a sua decisão forçou-a a interrogar os seus próprios filhos, que testemunharam contra ela. Após 22 semanas de procedimentos legais, o júri considerou Susan Polk culpada de homicídio em segundo grau.
Susan Polk foi condenada a 16 anos de prisão perpétua. Apesar das suas tentativas de legítima defesa e das alegações de abuso, o júri concluiu que as suas ações não eram justificadas. Susan continua encarcerada, tendo sua liberdade condicional negada em 2019, com elegibilidade para reconsideração em 2029. O caso de Susan Polk continua a ser um capítulo trágico nos anais da justiça criminal, gerando debates sobre violência doméstica, autodefesa e as complexidades de relacionamentos conjugais.
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