Traição ardente (agora na Netflix) é um thriller erótico brasileiro, e só porque é do sul do equador não significa que seja muito diferente dos thrillers eróticos americanos ou poloneses que existem por aí. Você conhece aqueles – aqueles que funcionam apenas como um meio de encenar cenas de sexo absurdamente estilizadas, com pessoas que, sem dúvida, trabalham muito mais do que qualquer outra pessoa que você já conheceu. O diretor Diego Freitas tem um fetiche por iluminação dramática, mas significativamente menos controle de coisas como consistência tonal e narrativa coerente, não que isso importe quando você provavelmente está sintonizado para aventuras vigorosas. A essência: Tudo está encharcado de verde neon enquanto Babi (Giovanna Lancellotti) percorre as ruas de São Paulo em sua motocicleta com um senhor que a segue até um local que faz parte Veloz e furioso garagem e parte da fábrica de chamas e vapor de um filme de ação dos anos 80. Eles se abraçam e esmagam a cara e FOI SÓ UM SONHO. Babi acorda na mesa da sala de jantar. Cochilei. Copo de vinho meio cheio. Laptop pendurado aberto. Experimente flores e doces por toda a mesa. Ela está planejando o casamento com Caio (Micael Borges), que chega em casa, tira a roupa e a prende no sofá e – bom, tudo acaba bem rápido, mas pelo menos ele é satisfeito, certo? Nada é perfeito na vida e às vezes só temos que aceitar as coisas como elas são, mas em filmes como este, se você não consegue inspirar sua parceira a fazer cara de O até que ela veja a eternidade, você está condenado. DOOOOMADO. Babi e Caio trabalham juntos. Eles fazem… alguma coisa. Importar/exportar, eu acho. Pessoas importantes com bastante renda disponível no cinema estão sempre no negócio de importação/exportação. Ela cuida da contabilidade? Talvez? Não posso dizer com certeza. Ela revela que é uma parceira de negócios, no entanto. Entre os funcionários estão suas amigas Patty (Camilla de Lucas), que nunca deixa de ter tesão como uma centena de cabras, e Thiago (Bruno Mantaleone), um cara que usa óculos de tartaruga e camisa pólo e não neon e motocicletas. tipo -e couro em um mundo neon e motocicletas e couro. Babi, Caio e Thiago comparecem a uma audiência de supervisão que tem a ver com ser afiliado a uma organização criminosa disfarçada de construtora, e nada disso tem qualquer valor realmente dramático neste filme, e pode ser totalmente arquivado até que a trama precise. acelere nos últimos 20 minutos. Portanto, os detalhes desse potencial problema jurídico são todos vagos e sem importância, possivelmente porque Babi simplesmente não ficou satisfeito com as investidas e gemidos de Caio na noite anterior. Prioridades! É assim que as coisas são em realidades absurdas onde o sexo é moeda e o dinheiro é apenas algo que você usa para comprar lingerie, bebidas caras e noites em quartos de hotel chiques. O problema é o seguinte: o juiz encarregado da audiência entra na sala todo quente, escuro e brilhante, e ele é o cara do sonho da Babi. Ela o vê e quase derrete ali mesmo em sua cadeira. Marco (Leandro Lima) é o seu nome. Ele fica no banco de trás brevemente quando Babi descobre que Caio a está traindo há dois anos, então se vê em uma montagem de sorvete e vinho e soluçando enquanto queima fotos. Também acho que havia grandes fatias de torta envolvidas. Mas agora ela está se superando e, com uma coisa e outra, acaba ingressando no Road Harpies Motorcycle Club (fique comigo aqui), após suspeitar que Marco é sócio. E ela está certa. A MC faz uma viagem e nessa viagem ela e Marco reconhecem a faísca entre eles, deixando o resto do mundo queimar até que nada exista, exceto seus dois corpos nus presos juntos pelos quadris, suas bundas arrepiadas empurrando enquanto seus corpos molhados, molhados. bocas ofegam por ar. Enquanto isso, Babi tem um perseguidor e pode estar correndo todo tipo de perigo, mas ela mal percebe porque isso não é importante, já que ela está ficando dispostobebê! Photo: Juliana Cerdeira/Netflix De quais filmes você lembrará?: Traição ardente é 365 dias menos a toxicidade grosseira e a comédia não intencional, e Cinquenta Tons de Cinza menos a perversidade “proibida” e a toxicidade grosseira. Desempenho que vale a pena assistir: Cumprimentos e apertos de mão ao editor e diretor de fotografia que gerou a única risada do filme com aquele visual transparente montagem de scrum que ilustra a passagem do tempo mostrando-nos todos os momentos a protagonista e seu namorado. Diálogo memorável: O prêmio Quem escreve essa merda vai para quem fez Babi pronunciar as palavras imortais: “Alexa, por que fui traído?” Sexo e Pele: Se algo menos fosse deixado à imaginação, Traição ardente pode encontrar uma casa no Pornhub. E ainda assim, de alguma forma, o filme evita totalmente o frontal. Nossa opinião: Mais erótico do que emocionante e mais chato do que erótico, Traição ardente é um f-fest estereotipado com todo o cache dramático de uma novela em seu milésimo episódio criativamente exausto. Desmonte essa coisa pelas costuras e desmonte todos os pedaços de seu motor e você não encontrará uma única ideia original aqui: personagens monótonos, situações banais e uma acentuada falta de detalhes narrativos que praticamente garantem nossa incapacidade de dar um única porcaria fedorenta sobre qualquer coisa que acontece aqui. Se a imprecisão é um crime, vá para a forca com você, filme miserável! Como protagonista, Babi é um recipiente vazio e, como todos os outros no filme, mais reflexão foi colocada em seu guarda-roupa (ou na falta dele; espero que o técnico de óleo corporal no set receba bônus de horas extras) e no cabelo e nos móveis sob seus glúteos esculpidos (espero que os personal trainers também recebam pagamento de OT) do que o que está acontecendo dentro de sua cabeça. Está a um passo da construção do personagem com o primeiro orifício. Se ela fosse mais superficial, os gatos estariam bebendo dela. Os papéis coadjuvantes são todos do tipo esfarrapado, desde o melhor amigo maluco do alívio cômico até homens fumegantes de moral misteriosa e os sinais flagrantemente óbvios de que aquele personagem, você conhece aquele, é o vilão secreto de duas caras a ser revelado no filme. momentos finais sem suspense. Mas o filme não termina com um suspiro de alívio, mas sim com um suspiro de alívio, pois a cena final é uma cena de sexo. Como eu disse antes, prioridades. Já estamos excitados? Sim, claro, por que não. Nosso chamado: PULE ISSO. Este filme é um lixo com sexo – acho que agora é uma categoria marcada na Netflix. Ou seja, aproveite seus três dias no Top 10 da Netflix, Traição ardente! Você merece totalmente. John Serba é escritor freelance e crítico de cinema que mora em Grand Rapids, Michigan. (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/en_US/sdk.js#xfbml=1&appId=823934954307605&version=v2.8”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); }(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’)); Reescreva o texto para BR e mantenha a HTML tags