Todos em nosso negócio ficaram muito animados quando foi anunciado que Harrison Ford iria estrelar sua primeira série de TV, The Yellowstone prequela 1923. Havia tanto hype por trás daquele show que todos nós esquecemos que ele atirou dois série de costas. A segunda série pode não acontecer nas planícies abertas de Montana, mas com certeza mostra um lado da Ford que 1923 nunca o fez, graças a Bill Lawrence, Jason Segel e Brett Goldstein.
ENCOLHIMENTO: TRANSMITIR OU PULAR?
Tiro de abertura: Enquanto “Angry Young Man” de Billy Joel toca, e ouvimos sons de pessoas gritando, passamos para duas pessoas na cama.
A essência: Liz (Christa Miller) e Derek (Ted McGinley) descobrem quem vai morar ao lado, para seu vizinho Jimmy Laird (Jason Segel), e lembram a ele que é meio da noite. Ele está bêbado e tem duas garotas aleatórias em sua piscina, mas não tem ideia de que horas são. Mas, por mais irritada que Liz esteja, ela sabe o que ele está passando, então gentilmente o faz desligar a música.
Ele está de ressaca, sua filha Alice (Lukita Maxwell) está sempre irritada com ele e seu Bronco vintage está sem gasolina. Ao entrar de bicicleta no consultório de um terapeuta, ele chega atrasado à consulta. É então que percebemos que ele é o terapeuta, não o paciente. Ele está definitivamente fora do jogo naquele dia, cansado de não poder dizer a seus pacientes exatamente o que pensa. Então ele se irrita e diz a uma paciente (Heidi Gardner) para deixar o marido e ela concorda.
Ele invade a sala de descanso para contar a seus parceiros, a bebedora de água Gabby Evans (Jessica Williams) e o rabugento Paul Rhoades (Harrison Ford), sobre sua vitória. Nenhum dos dois está entusiasmado com Jimmy dando a um paciente uma opinião tão tendenciosa, o que deixa Jimmy irritado. Mas antes que ele saia para o dia, Gabby dá a ele um caso para cobrir por ela.
Sean (Luke Tennie) é um ex-soldado que está fazendo terapia ordenada pelo tribunal depois de espancar um cara. Jimmy boceja na primeira sessão, mas na segunda oferece algo nada convencional para Sean extravasar sua raiva: Sparring na academia local do UFC. Após uma das sessões, ele contou a Sean que, cerca de um ano atrás, sua esposa Tia (Lilan Bowden) morreu em um acidente de trânsito.
Essa é a razão pela qual ele está à deriva, tanto que Alice passa a maior parte do tempo na casa de Liz e geralmente se ressente dele por não estar presente para ela enquanto ela chorava. Quando Paul fica sabendo que Jimmy tem feito esse trabalho pouco ortodoxo – e quase antiético – com Sean, ele precisa ser convencido por Jimmy a deixá-lo fazer isso.
De quais programas isso o lembrará? A vibração de Encolhendo está bem perto de Ted Laçoo que não é uma surpresa, já que Bill Lawrence e Brett Goldstein criaram o show junto com Segel.
Nossa opinião: O único momento durante o primeiro episódio de Encolhendo aquela sitcommy sentida foi quando Paul decidiu ceder e deixar Jimmy tentar seu método não convencional, mas na segunda vigília, também é uma cena que mostra sobre o que a série será. Definitivamente, será sobre compaixão, não apenas pelo luto pelo qual Jimmy e Alice estão passando, mas pela compaixão que Paul e Gabby terão por esses métodos terapêuticos não convencionais que Jimmy deseja usar.
Como na maioria dos programas de Bill Lawrence, a unidade em torno de Jimmy, de seus parceiros de negócios a Liz e Derek e até pacientes como Sean, é sua família. Os programas de Lawrence sempre enfatizaram os benefícios de ter uma família por perto, mesmo que essa família seja composta por vizinhos e colegas de trabalho. Sem ter um sistema de apoio instalado, Jimmy pode ter ido ao fundo do poço depois que Tia morreu. O fato de ele estar à deriva, mas ainda envolvido, ainda se importando com o fato de Alice, por exemplo, não querer estar perto dele, e cuidar de seus pacientes, deve-se em grande parte ao seu sistema de apoio que o sustentou no ano passado.
Mas agora é hora desse sistema de apoio permitir que ele reconstrua sua vida novamente, especialmente quando se trata de se reconectar com Alice. E naquela cena entre Segel e Ford, você pode ver por que Lawrence, Goldstein e Segel queriam o normalmente rude Ford para o papel de Paul. Paul fundou a clínica, mas também orientou Gabby e Jimmy; ele os vê como mais do que parceiros de negócios, mas como sua própria família. Então, sob aquele exterior rude e xingador ao estilo Harrison Ford, está aquele cara compassivo que se preocupa mais com Jimmy do que com sua prática.
A marca usual de frieza de Williams é o equilíbrio com a grosseria de Ford, e ver os dois juntos em cenas é um deleite. Ela também joga muito bem com Segel, como quando ela tira sarro dele por nunca ter visto Sozinho em casa e ele nem sabe que ela está fazendo isso. Mais uma vez, tudo é feito com carinho e, à medida que esse grupo se une em torno de Jimmy melhorando e aprendendo a lidar com sua dor, mais divertidas serão suas interações.
Estaremos curiosos para ver como o relacionamento central de Jimmy com Sean conduz a história da temporada. Será que o sucesso de Jimmy com Sean o levará a fazer mais com seus outros clientes? Haverá uma briga porque os dois estão se tornando muito co-dependentes? Ou irá em uma direção completamente diferente?
Faz Encolhendo têm o potencial de percorrer alguns dos caminhos mais traiçoeiros que Ted Laço fez durante sua segunda temporada? Absolutamente. Mas Lawrence sabe como montar um conjunto que pode fazer as pessoas se importarem com os personagens o suficiente para fazê-los passar pelos episódios mais complicados de uma determinada temporada. E parece que Segel, Goldstein e Lawrence estão no caminho certo nessa direção aqui.
Sexo e pele: Nenhum, pelo menos no primeiro episódio.
Tiro de despedida: Sean é preso no jogo de futebol de Alice – por que ele e Jimmy estavam lá é uma longa história – defendendo Jimmy do marido da paciente que ele disse para sair de seu casamento. Alice vai até seu maldito pai e agradece por ter vindo. “Eu teria vindo antes; é só que… você se parece tanto com sua mãe.
Estrela Adormecida: Vamos dar isso a Ted McGinley porque ele é Ted McGinley. Além disso, como Derek tem alguns golpes sarcásticos, mas amigáveis, para Jimmy, que basicamente largou sua filha e seu cachorro em Liz e Derek enquanto ele trabalha em sua dor. Também curioso para ver onde Michael Urie, que interpreta o melhor amigo de Jimmy, Brian, se encaixa nessa história.
Linha mais piloto: Gabby menciona por acaso que Paul tem Parkinson quando ela pergunta a Jimmy se deve dar a ele sua garrafa de água “bebê” (muito menor do que a garrafa de um galão que ela tem). É uma espécie de referência “oh, a propósito” que ainda se destaca porque provavelmente será um fator mais tarde na temporada.
Nossa Chamada: TRANSMITA-O. Um elenco fino e muito calor dão Encolhendo uma boa chance de se tornar tanto um sucesso buzzworthy quanto Ted Laçodesde que não fique muito doce e pegajoso no processo.
Joel Keller (@joelkeller) escreve sobre comida, entretenimento, paternidade e tecnologia, mas não se engana: é um viciado em TV. Seus textos foram publicados no New York Times, Slate, Salon, RollingStone.com, VanityFair.comFast Company e em outros lugares.