A Disney obviamente conquistou o mercado de adaptações de quadrinhos desde que adquiriu a Marvel em um acordo multibilionário, mas essa é apenas uma das muitas razões pelas quais ninguém se lembra da Mouse House fazendo uma rara incursão no gênero por conta própria com 2009. Substitutos.
Apesar de se gabar Terminator 3: Ascensão das Máquinas o diretor Jonathan Mostow por trás das câmeras e Bruce Willis no papel principal, dizer que o intrigante sucesso de bilheteria de US$ 80 milhões não deixou muita impressão seria um eufemismo de proporções colossais.
Chegando a US$ 122 milhões de bilheteria, não foi exatamente um fracasso, nem nada próximo de um sucesso. As resenhas foram igualmente mornas tanto por parte dos críticos quanto do público, o que foi uma fonte de séria frustração, visto que seu conceito poderia ter garantido alguma longevidade se não fosse executado de maneira tão mundana e sem vida.
Num futuro próximo, uma grande parte da sociedade – como aqueles que podem pagar por isso – barricaram-se dentro de casa e permitiram que a representação idílica de si mesmos vivesse a sua vida quotidiana no mundo real, apenas para que essa existência perfeita fosse destruída. irrevogavelmente quando alguém é assassinado pela primeira vez em uma década.
Os paralelos entre os substitutos e a maneira como a cultura moderna da Internet faz com que todos façam a curadoria da fachada mais pitoresca de sua existência e a apresentem ao mundo como nada menos que perfeita, não era nem de longe tão prevalente há 14 anos como é agora, é apenas um pena que o filme não foi bom o suficiente para ser lembrado por estar à frente de seu tempo.
Dito isto, FlixPatrol nomeou-o como um dos títulos mais assistidos no iTunes, então talvez Substitutos está prestes a desfrutar de uma nova onda de adulação por sua presciência.
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