Os filmes de terror da Blumhouse caíram consideravelmente nos últimos meses, com algumas produções que deixaram muito a desejar: “O Exorcista: Crente”, que tentou imitar o original sem sucesso; “Cinco Noites no Freddy”, mais focado no fan service do que na qualidade do filme; e “Natação Noturna”, com uma história fraca que comprometeu o resultado final. O filme “Imaginário” não sofre dos mesmos problemas, mas não consegue escapar das críticas devido ao roteiro fraco e atuações abaixo do esperado.
A trama acompanha Jessica, uma autora de livros infantis que cuida de suas enteadas, Taylor e Alice, enquanto seu pai está em turnê. Ao se mudar para a casa de infância de Jessica, Alice encontra um urso de pelúcia chamado Chauncey. A relação entre a menina e o brinquedo se torna perturbadora, levando Jessica a confrontar seu passado para proteger sua família. Apesar da atuação satisfatória de Pyper Braun, o filme peca na construção dos personagens e no desenvolvimento da trama.
A falta de qualidade do roteiro é evidente, com diálogos monótonos e inverossímeis. Além disso, a edição e o fluxo narrativo não conseguem sustentar a tensão necessária para um filme de terror. O resultado é uma obra que não consegue cumprir sua proposta e falha em envolver o espectador. Mesmo com boas ideias conceituais, a execução deixa a desejar, desperdiçando o potencial do enredo.
“Imaginário” poderia ter explorado temas mais profundos, como a psicologia por trás de um brinquedo maligno ou a complexidade das relações familiares. No entanto, o filme se perde em uma narrativa confusa e mal desenvolvida, culminando em um final anticlimático que deixa muito a desejar. A falta de coesão e a tentativa frustrada de criar tensão tornam o filme uma experiência decepcionante para os fãs do gênero.
Em resumo, “Imaginário” é um filme de terror que não consegue cumprir suas promessas, sofrendo com um roteiro frágil e uma execução deficiente. Apesar de algumas ideias interessantes, a obra falha em cativar o público e desperdiça seu potencial criativo. Para os amantes do cinema de terror, este é mais um exemplo de como a falta de qualidade na escrita pode comprometer até mesmo os filmes mais promissores.